
1. A Princesinha – baseado num romance delicinha de Frances Hodgson Burnett, o longa saiu em 1995 com Liesel Matthews na pele de Sarah Crewe, que nos ensina que todas as meninas são princesas, mas só algumas são Princesas. O diretor, o genial Alfonso Cuaron, de Filhos da Esperança e Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban conseguiu conduzir a história com a mesma sensibilidade do livro. É um clássico de Sessão da Tarde que eu sempre que sei que vai passar, vejo, ainda que eu tenha em dvd e nunca tenha visto pra não estragar.
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2. Dirty Dancing – ahh vai dizer que não?! Patrick Swayze em toda a sua glória de mullets e camiseta apertada em atitudes de bad boy de bom coração e música chiclete e se apaixonando por uma menina rica do nariz engraçado.
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3. Quero ser Grande – para sempre e sem acordo o meu filme preferido de Tom Hanks, que é também um dos meus atores preferidos e que estranhamente me lembra o meu tio. A história de um menino que deseja ser grande, e fica. É engraçado, divertido, otimista, fico num ótimo estado de espírito e o filme, analisando friamente, também é muito bom, rendeu até indicação ao Oscar e o Globo de Ouro pro Hanks, de melhor ator, e a indicação de melhor filme comédia. Se é pra ser realmente honesta, quando eu era criança, eu queria que o filme acontecesse comigo. Vai dizer que você, moleque, não ia querer crescer e pular toda a parte chata do colégio e virar um criador de brinquedos? Sonho da vida de 11 entre 10 crianças legais, ne? E quando eu for gente, terei um tecladão daqueles pra repetir a cena clássica e tocar com os pés Chopsticks e Love and Soul, isso sim é que é vencer na vida.
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4. A Noviça Rebelde – ai gente, quando eu crescer, quero ser Julie Andrews. Uma das lembranças constrangedoras mais legais do primário, é a bandinha do Instituto Alvorada – Alvorada da vida a vontade de ser a escola querida – onde movidos pela vontade da dama Zilma Sá, a gente cantava e dançava jurando que realmente tocávamos alguns instrumentos. Começava com uns pauzinhos de madeira que batíamos um no outro, depois seguíamos pra pandeiros onde tocávamos com a mesma movimentação do pauzinhos, mas batendo o inocente e sofrido pandeiro na palma da mão; quando você conseguia fazer isso bem, ia pra a pandeirola, que não passavam de pandeiros mais bonitos. Engraçado que do tempo em que você não se envergonha do que faz em público, você se lembra com saudade de coisas que seus amigos vão te zoar pra o resto da sua vida e discursarão sobre depois da sua morte. Eu lembro com saudade de cantar – Dó um dia um lindo dia, Ré reluz a luz do sol, Mi, a mim que eu chamo assim, Fá é fácil de falar, Sol o grande amigo sol, Lá é bem longe daqui, Si indica condição e depois disso vem o Dó – num ensaio da banda, morrendo de orgulho de mim cantando do lado da Dona Zilma a música adaptada do filme no meu primeiro solo no vocal. Depois desse, cantei uma outra vez alguma coisa com um trem que não me lembro mais. O filme é uma delícia, lindo, e eu sempre quis casar com o pai dos meninos do filme e ser da Família Von Trap, até que cresci e percebi que a minha família também é Von Trap a nossa maneira.
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5. Fome Animal – Vou nem mentir que eu sinceramente acho que esse é o melhor filme de Peter Jackson – Morre Gandalf! Morde a fronha Frodo! – e é um dos filmes mais sangrentos que eu já vi. Meus personagens preferidos são o Macaco Rato de Sumatra, uma referência que o Jackson faz a King Kong – filme preferido dele- , que é uma criatura híbrida de um rato gigante que atravessou o continente pelo mar e quando chegou na Ilha da Caveira começou a abusar sexualmente de macacos pequenos. A criatura morde as pessoas e basta isso pra que elas, bem, virem zumbis sanguinários se não tiverem o membro mordido severamente amputado. O híbrido só aparece uma vez no filme e é bem gasturento, mas como a maior parte dos bichos toscos, ganhou meu coração. Também gosto do padre, mas tem como não amar um padre de cabelo platinado que luta kung fu e mata zumbis?
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6. Os Gremlins – Criaturinhas toscas e fofas que viram coisas verdes alucinadas e gosmentas tinham que ganhar meu coração. Quero um mogwai até hoje. Alguém conhece um japonês esquisito que tenha um? Coisinhas destruidoras bem engraçadas. Não dá pra negar.
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7. Os Goonies – mapa de tesouro, amigos, melhores dias da vida, passagem para a vida adulta e trilha sonora de Cindy Lauper, precisa mais?Guiga quer chocolate.
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8. Amor aos Pedaços – eu sempre termino completamente apaixonada pelo Favreau. O personagem dele me lembra muito o meu namorado, sempre fazendo o que não é usual, o incomum. A rotina agradável da intimidade, o conquistar diário com coisas realmente legais que saem sempre do lugar comum dos romances e do que se acha normalmente romântico, como músicas bregas de amor que cega e vira tudo o que a pessoa precisa na vida. Eu não gosto disso, e sempre prescindi de toda essa coisa melodramática de ‘só você me conheceu de verdade porque só você me amou e bla blá blá música de Celine Dion e mudança de status no Orkut – alguém ainda usa isso?- e aquela necessidade de mostrar pra cada cidadão do globo que você venceu na vida e tem alguém pra chamar de seu – vibe música de roupa nova, ‘eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir, ter você é meu desejo de viver’, simplesmente a coisa mais triste que pode acontecer com alguém – e o filme é pra pessoas como eu, que amam baixinho e deixam em paz os passarinhos. A minha parte preferida é a parte do anão, amor imediato. Um filme pra rir de si mesmo, e um dos meus preferidos.
9. O Exterminador do Futuro 2 – preciso explicar? Robôs vindos do futuro que ficam tentando se matar! Balas, frases de efeito, coisas explodindo, mais balas, rock oitentinha, mais explosões, não tenho como não amar. Hasta la vista, baby.
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10. Curtindo a Vida Adoidado – marcou muito mais que uma geração e continua fazendo bem. Curtamos então.
Também podia citar Um dia a casa cai e férias frustradas, mas curtindo a vida adoidado levou a última vaga. E aí, quais filmes deixam vocês felizes?